terça-feira, 14 de outubro de 2008

HEBDOMADAR* 32 de 12 de outubro de 2008.Brasília, Ano I

182º dia do Sexagésimo

Queridos amigos

Este hebdo deve reparar algumas faltas, o Ano Novo Shaná Tová dos nossos ancestrais e amigos judeus que se deu em 29 de setembro, conforme o calendário judaico. Saudações ao Léo e ao Gerson especialmente. A Lucineli que fez aniversário dia 05 de outubro, a Aninha em 07 de outubro, o Ronaldo Coutinho Garcia, dia 08 de outubro e a Marianne dia 09 de outubro... Ufa! Liguei para o Aldo para comprimentar pelo natalício ontem, mas ele estava de ressaca da véspera, atendeu o Jeremias... Hoje ele ainda deve estar em repouso depois da grande festa sexagenária. Totaio escreveu pedindo a hora da festa. Ao marcar o 182º dia do meu sexagenário vi que o Aldo é quase exatamente meio ano mais velho que eu, se tivesse nascido em 12 de outubro ao meio dia seria exatamente, sem considerar os anos bissextos!

Mariazinha Bastos continua sob cuidado hospitalar, segundo o Old Uncle Jo, como o Dr. Bastos assina seus emails. Ele pede pra gente conversar sobre a reforma ortográfica. Há escritores e acadêmicos dizendo que não funciona como o Cony, que isso é bobagem, que a língua é resultado do uso e não da aplicação de regras de boa escrita. Penso que minha filha Isabel, que fez letras na UFPR deve dizer a mesma coisa.

A Lala, antes de ir para Itapê rumo à festa do Aldo, mandou a programação cultural de São Paulo e também remeteu mensagem outro dia desautorizando e-mails em nome de Lala Bacellar (seriam os convites para o hi5?):

Meu fim de semana será dedicado ao Aldo, já que estaremos em S Miguel para comemorar seus 60 anos!

De qq modo a semana será de óperas no Municipal: "Amelia all Ballo" de Giancarlo Menotti e " Le Villi" de Giacomo Puccini. Às 20:30h na terça e quinta; domingo às 17:00h. Preços populares. Eu vou na quinta.

17 e 18 às 21:00h tem Jazz Sinfonica e Danilo e Dori Caymmi no Auditório Ibirapuera. $30,00- imperdível.

19, domingo tem Tchaikovsky Symphony Orchestra no Parque às 17:00h- imperdível tb.

Acho que é só...vou para Itape e espero encontrar o pessoal na festança do Aldo. Beijo da Lala

Sexta-feira, 10 de outubro, faleceu aqui em Brasília Pierre Weil, aos 84 anos. Pierre escreveu dezenas de livros pela paz, especialmente um: A Arte de Viver em Paz: por uma nova consciência, por uma nova educação. Ele era francês, Doutor em Psicologiapela Universidade de Paris, que veio ao Brasil dar um curso de 4 meses e ficou para sempre. A convite do Governador José Aparecido, veio morar em Brasília e criou a Fundação Cidade da Paz / Universidade Holística Internacional da Paz em 1988. A universidade oferece o Curso de Formação Holística, na Granja do Ipê, que havia sido a residência do General Golbery Ministro Chefe da Casa Civil do Presidente Figueiredo. Até hoje as atividades do curso são desenvolvidas nas instalações da guarda do então ministro, onde inclusive os alunos de fora são hospedados. Eu participei desse curso na Turma 14 em 2001 a 2002!

Pérola da semana

De nada adianta desarmar todos os homens. Eles continuarão a se matar aos socos, se os espíritos não forem pacificados. E, na primeira oportunidade, produzirão máquinas ainda mais mortíferas para se destruirem mutuamente. A paz está dentro de nós. Ou então não existe. Se é no espírito dos homens que começam as guerras, então como disse Robert Muller, "é nas escolas da Terra que se moldará a nova consciência, capaz de pôr um termo a toda violência". Pierre Weil em A Arte de Viver em Paz

Crise Mundial

CRISE MUNDIAL: Os governos de todo o mundo estão comprando bancos ou melhor, honrando os depóstitos dos correntistas e compromissos dos tomadores em nome da estabilidade e do bem estar das nações...

Diez ideas para entender la crisis financiera, sus causas,

sus responsables y sus posibles soluciones (i *)
Juan Torres López

  1. Es una crisis hipotecaria. El origen inmediato de la crisis radica en el mercado hipotecario estadounidense.
  2. Pero la crisis no es solamente hipotecaria: es una crisis financiera. Cuando se firma una hipoteca se crea un título financiero. Un "pasivo" u obligación para el que debe el dinero y un "activo" o derecho para el que lo presta, que es el banco. Y lo que puede y suele hacer el banco, como acabo de señalar, es comerciar con ese activo. Por ejemplo, asegurarlo o venderlo.
  3. Y además es una crisis que afecta a la economía real. Aunque la crisis se desencadene inicialmente en el ámbito hipotecario, bancario o financiero, enseguida tiene efectos sobre la economía real (es decir, la que tiene que ver con la producción efectiva de bienes y servicios y no con"papeles" financieros).
  4. Es una crisis global. Los flujos financieros son prácticamente los únicos que se puede decir que estén completamente globalizados hoy día. Todas las operaciones financieras se realizan a escala internacional y la inmensa mayoría de ellas pasando por los paraísos fiscales que se encuentran estratégicamente situados en todos los husos horarios del planeta con el fin de que no quede ni un segundo del día sin posibilidad de ser utilizado para realizar las transacciones.
  5. Y quizá sea algo más que una crisis hipotecaria, financiera y global. Lo que no sabemos aún de la presente crisis es hasta qué punto todo lo anterior ha generado una crisis de solvencia bancaria, algo que no hay que descartar ni mucho menos, al menos en algunos países como España.
  6. Es una crisis que tiene perjudicados. Las autoridades económicas suelen hablar de estas crisis como si fueran algo parecido a la avería de unmecanismo de fontanería o de un automóvil, sin hacer referencia a los millones de individuos que en realidad pagan con sus rentas, con su trabajo y con su seguridad y bienestar la irracionalidad del sistema financiero en que se soportan nuestras economías.
  7. Pero la crisis tiene también unos claros beneficiarios. No todo el mundo pierde con la crisis. Al revés, de ella saldrán fortalecidos los bancos y los grandes poseedores de capital.
  8. Es una es una crisis que quizá no sea fácilmente pasajera. Como es fácil deducir de lo que vengo diciendo, una de las causas de la crisis actual (como de otras semejantes que se han producido en los últimos decenios) es que la economía mundial se ha volcado cada vez más hacia los intercambios financieros. En lugar de servir de instrumento para los intercambios de bienes y servicios, el dinero se ha convertido en un objeto del intercambio. Lo que se compra y se vende privilegiadamente son medios de pago, títulos financieros, papel por papel... Es lo que se ha llamado la economía financiarizada que es intrínsecamente inestable y propensa a las crisis (Un análisis más detallado en mi libro "Toma el dinero y corre. La globalización neoliberal del dinero y las finanzas". Editorial Icaria, Barcelona 2006).
  9. Es una crisis avivada y consentida por los bancos centrales.
    Es de gran importancia y muy relevante destacar que los bancos centrales han sido uno de los principales factores responsables de la crisis hipotecaria y financiera que estamos viviendo.
  10. Y es una crisis de las que podrían evitarse con otras políticas y con
    otros objetivos sociales.
    Para terminar, hay que preguntarse si crisis como las que estamos viviendo son inevitables o si, por el contrario, hay medios para evitarlas. ( continua nopróximo hebdo, afinal a crise está mal começando...)

(i*) Matéria enviada por Tadeu Valadares

Marquetim político?

Debate com os candidatos no segundo turmo em vários municípios do país, os assuntos variam pouco, mas o que chama atenção é o interesse dos oponentes em evidenciar quem está por trás de quem. Marta acusa Kassab de ser PFL pousando de tucano; Gabeira fala que viu César Maia cinco vezes na vida, mas que Eduardo Paes é cria do prefeito.

Marcio Lacerda diz que Leonardo Quintão é um bom deputado, mas que não tem experiência para administrar Belo Horizonte!

O filme de Hoje

Não fomos ao cinema, mas Bruno enviou uma notícia muito interessante: Oprah entrevista Jenny Philips sobre seu trabalho com meditação vipassana /Oprah Interviews Pariyatti Author Phillips Oct 13 & 20.

Jenny Phillips, author of Pariyatti's new book Letters from the Dhamma Brothers, will be a guest on Oprah's Soul Series. Listen to their conversation on Oprah & Friends Radio XM 156 & SIRIUS 195, Monday October 13th and 20th at 10am ET, 7pm ET and 10pm ET. Or view the webcast on those dates at Oprah.com. On October 13th, Oprah talks with Dr. Phillips about her background, working with prisoners, and the program of Vipassana meditation she helped bring to Donaldson Correctional Facility, near Birmingham, Alabama. On October 20th, Oprah talks by telephone with two inmates at the prison who still practice Vipassana regularly and with Dr. Ron Cavanaugh, director of treatment, Alabama Department of Corrections. The inmates are asked about their crimes and sentences, and how they are dealing with life in prison. If you don't currently have an XM radio subscription, you can sign up for a free on-line trial. For more information, please visit: www.oprah.com/xm or www.xmradio.com/oprah.

Meditação Vipassana

"O Ponto de Partida" é o segundo capítulo do livro "A Arte de Viver Segundo N.S. Goenka". Nele o autor apresenta a visão Vipassana sobre a fonte de nossos sofrimentos, reconhecendo que ela se encontra em nós mesmos, mas admitindo que, em níveis mais profundos, nós não nos conhecemos de modo algum.

Segundo Buda, cada ser humano é composto de cinco processos, quatro deles mentais e um físico. O corpo físico, aparentemente sólido, é composto de partículas suatômicas, Kalãpas, e de espaço vazio, num fluxo de vibrações ou ondas,quando as partículas aparecem e desaparecem continuamente.

A mente se compõe de quatro processos: consciência, precepção, sensação e reação. Ou viññãna, saññã, vedanã e sankhãra, na língua falada na região em que Buda vivia, o Pali! Essas quatro funções mentais são ainda mais fugazes do que as partículas que compõem a realidade material. Cada vez que entramos em contato com qualquer objeto, os quatro processos mentais se sucedem com a rapidez de um relâmpago e se repetem a cada contato sem que tenhamos ciência do que está acontecendo, mas mesmo assim temos a convicção de que dentro de nós há um EU que é constante. "Eu fui, eu sou, eu serei".

Buda percebeu que uma pessoa não é uma entidade acabada, imutável, mas sim um processo que flui de momento a momento. Não existe um ser real, mas um fluxo contínuo, um processo contínuo de vir-a-ser. Na vida diária lidamos uns com os outros como pessoas definidas, mais ou menos constantes, aceitando a realidade externa, mas o universo inteiro, animado e inanimado, é um processo permanente de vir-a-ser! Nós somos como o rio, uma corrente de água que flui sem parar, em constante mutação, assim os processos de consciência, percepção, sensação e reação se transformam em velocidade ainda maior que o processo físico.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

HEBDOMADAR* 31 de 05 de outubro de 2008.Brasília, Ano I

175º dia do Sexagésimo

Queridos amigos

Mais uma do mestre José Bastos : -Acho que encontrei uma designação do tipo de publicação que é o sempre bem-vindo Hebdomadário: Almanaque Caleidoscópico... Isso mesmo Old Uncle Jô!

Veja a Programação Cultural de São Paulo com anexo de Paul Newman atuando em "Butch Cassidy e Sundance Kid", cortesia da Lala Ayub Bacellar!

Aldo Fogaça Balboni completa 365 dias do sexagenário em 11 de outubro, o primeiro da turma que chega lá?! Convite anexo.

Nesta edição:

Pérola da Semana: O impensável aconteceu

Marquetim político

O filme de Hoje

Encontro do Projeto Unir

Meditação Vipassana

Recomendação da Lara: Butch Cassidy und Sundance kid (1969)

Pérola da Semana: O impensável aconteceu*

O Estado deixou de ser o problema para voltar a ser a solução; cada país tem o direito de fazer prevalecer o que entende ser o interesse nacional contra os ditames da globalização; o mercado não é, por si, racional e eficiente, apenas sabe racionalizar a sua irracionalidade e ineficiência enquanto estas não atingirem o nível de auto-destruição. Boaventura de Sousa Santos
A palavra não aparece na mídia norte-americana, mas é disso que se trata: nacionalização. Perante as falências ocorridas, anunciadas ou iminentes de importantes bancos de investimento, das duas maiores sociedades hipotecárias do país e da maior seguradora do mundo, o governo dos EUA decidiu assumir o controle direto de uma parte importante do sistema financeiro.
A medida não é inédita pois o Governo interveio em outros momentos de crise profunda: em 1792 (no mandato do primeiro presidente do país), em 1907 (neste
caso, o papel central na resolução da crise coube ao grande banco de então,J.P. Morgan, hoje, Morgan Stanley, também em risco), em 1929 (a grande
depressão que durou até à Segunda Guerra Mundial: em 1933, 1000 norteamericanos por dia perdiam as suas casas a favor dos bancos) e 1985 (a crise das sociedades de poupança).
O que é novo na intervenção em curso é a sua magnitude e o fato de ela ocorrer ao fim de trinta anos de evangelização neoliberal conduzida com mão de ferro a nível global pelos EUA e pelas instituições financeiras por eles controladas, FMI e o Banco Mundial: mercados livres e, porque livres, eficientes; privatizações; desregulamentação; Estado fora da economia porque inerentemente corrupto e ineficiente; eliminação de restrições à acumulação de riqueza e à correspondente produção de miséria social.
Foi com estas receitas que se "resolveram" as crises financeiras da América Latina e da Ásia e que se impuseram ajustamentos estruturais em dezenas de países. Foi também com elas que milhões de pessoas foram lançadas no desemprego, perderam as suas terras ou os seus direitos laborais, tiveram de emigrar.
À luz disto, o impensável aconteceu: o Estado deixou de ser o problema para voltar a ser a solução; cada país tem o direito de fazer prevalecer o que entende ser o interesse nacional contra os ditames da globalização; o mercado não é, por si, racional e eficiente, apenas sabe racionalizar a sua irracionalidade e ineficiência enquanto estas não atingirem o nível de auto-destruição; o capital tem sempre o Estado à sua disposição e, consoante os ciclos, ora por via da regulação ora por via da desregulação.
Esta não é a crise final do capitalismo e, mesmo se fosse, talvez a esquerda não soubesse o que fazer dela, tão generalizada foi a sua conversão ao evangelho neoliberal.
Muito continuará como dantes: o espiríto individualista, egoísta e anti-social que anima o capitalismo; o fato de que a fatura das crises é sempre paga por quem nada contribuiu para elas, a esmagadora maioria dos cidadãos, já que é com seu dinheiro que o Estado intervém e muitos perdem o emprego, a casa e a pensão.
Mas muito mais mudará. Primeiro, o declínio dos EUA como potência mundial atinge um novo patamar. Este país acaba de ser vítima das armas de destruição financeira massiça com que agrediu tantos países nas últimas décadas e a decisão "soberana" de se defender foi afinal induzida pela pressão dos seus credores estrangeiros (sobretudo chineses) que ameaçaram com uma fuga que seria devastadora para o actual american way of life.
Segundo, o FMI e o Banco Mundial deixaram de ter qualquer autoridade para impor as suas receitas, pois sempre usaram como bitola uma economia que se revela agora fantasma. A hipocrisia dos critérios duplos (uns válidos para os países do Norte global e outros válidos para os países do Sul global) está exposta com uma crueza chocante. Daqui em diante, a primazia do interesse nacional pode ditar, não só proteção e regulação específicas, como também taxas de juro subsidiadas para apoiar indústrias em perigo (como as que o Congresso dos EUA acaba de aprovar para o setor automóvel).
Não estamos perante uma desglobalização mas estamos certamente perante uma nova globalização pós-neoliberal internamente muito mais diversificada.
Emergem novos regionalismos, já hoje presentes na África e na Ásia mas sobretudo importantes na América Latina, como o agora consolidado com a criação da União das Nações Sul-Americanas e do Banco do Sul. Por sua vez, a União Européia, o regionalismo mais avançado, terá que mudar o curso neoliberal da atual Comissão sob pena de ter o mesmo destino dos EUA.
Terceiro, as políticas de privatização da segurança social ficam desacreditadas: é eticamente monstruoso que seja possível acumular lucros fabulosos com o dinheiro de milhões trabalhadores humildes e abandonar estes à sua sorte quando a especulação dá errado. Quarto, o Estado que regressa como solução é o mesmo Estado que foi moral e institucionalmente destruído pelo neoliberalismo, o qual tudo fez para que sua profecia se cumprisse: transformar o Estado num antro de corrupção.
Isto significa que se o Estado não for profundamente reformado e democratizado em breve será, agora sim, um problema sem solução. Quinto, as mudanças na globalização hegemônica vão provocar mudanças na globalização dos movimentos sociais que vão certamente se refletir no Fórum Social Mundial: a novacentralidade das lutas nacionais e regionais; as relações com Estados e partidos progressistas e as lutas pela refundação democrática do Estado; contradições entre classes nacionais e transnacionais e as políticas de alianças.

*Artigo de Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal), enviado pela Maria Francisca Abrita Moro.

Marquetim político

Quaisquer que sejam os resultados das eleições, havia melhor forma de comemorar os 20 anos da Constituição Cidadã?

Dr. Ulysses Guimarães, que se encantou na Costa do Atlântico, litoral norte de São Paulo, ao submergir de helicóptero com Dona Mora, Severo Gomes e esposa, mais o piloto, deve estar festejando nas profundezas. Afinal, viva a democracia!

Agora os que já ganharam tiram férias, porque ninguém é de ferro, como diz a Lala, os que ainda são candidatos já começam a buscar afinidades com os adversários de ontem, angelicais e como bons cândidos, todos de bandeira branca. Afinal, as botinas vão ter descanso, ficarão sem ranger até a hora de montar os governos. Em Curitiba os frangos vingarão, pois se a campanha perdurasse mais um pouco, os jantares em Santa Felicidade seriam de omeltes antes mesmo que os ovos se tornassem pintos!

E o Congresso já terá observado seu recesso também branco, voltando todos para o trabalho até a realização de novas eleições...

O filme de Hoje

Fomos ao cinema ver o filme Escafandro e Boboleta por recomendação do Marcelo, nosso amigo que sem os óculos enxerga como Jean-Do o personagem principal, sic. Jean-Do tem um mal súbito, entra em coma e acorda três meses depois... Se você tem alguma curiosidade sobre o que pode alguém apenas com a imaginação, a memória e um olho indene, vá ver, você verá tanta esperança quanto poderia ter visto no Ensaio sobre a Cegueira se ainda não foi... Valeu Marcelinho!