terça-feira, 26 de agosto de 2008

Olimpíadas de Pequim

A derrota do futebol masculino perante a Argentina quase nos aniquilou, o que nem mesmo a vitória sobre a Bélgica foi capaz de recuperar. Eu desejei que os belgas levassem o bronze, uma vitória sobre o Brasil em terceiro lugar, seria mais valiosa para eles, que o terceiro lugar para nós! Não sabemos lidar com essa mistura do futebol masculino, amador e profissional. Perdemos pela segunda vez para os EEUU no futebol feminino, mas a diferença moral, no entanto, era flagrante: as meninas se desincumbindo mais uma vez, ganharam a prata, mui dignamente. Não perderam o ouro, disse Pelé! E a filhinha de Maurren Maggi que só desejava uma medalha de prata, fez com que a mãe lhe trouxesse o ouro do salto em distância, 7 metros e quatro centímetros, um centímetro a mais que a russa Tatyana Lebedeva. A paranaense Natalia Falavinha nascida em Maringá, conquistou o oitavo bronze para o Brasil, com o terceiro lugar na modalidade Taekwondo!

Respeitável público, ouvintes de casa, meus amigos: foram-se os Jogos Olímpicos, vieram as eleições, aqui e nos EEUU!

O "marquetim político" despolitiza mais do que contribui para o nosso aperfeiçoamento, pois nem mesmo a campanha do Tribunal Superior Eleitoral traz alguma reflexão além da advertência sobre uma oportunidade que não deve ser perdida. O observador que não ve o cometa passando, o condutor que perde a chance de cruzar a linha férrea parado em frente à cancela. Ao buscar um CD no porta luvas, demora tanto que outro trem impede-lhe a passagem!