domingo, 7 de setembro de 2008

Olimpíadas de 2016 no Brasil

Pelé estava lá, nas Olimpíadas de Pequim, com a credencial do governo brasileiro e do Comitê Olímpico Nacional de embaixador do pleito de trazer os jogos de 2016 para o Rio de Janeiro! O que foi feito até agora e o que precisa ser feito é um vasto rol de iniciativas e investimentos que são dignos de um plano de governo em cooperação com a sociedade civil organizada. Acreditando que o nosso pleito seja aceito e aprovado, devemos agir desde já naquilo que reforça nossa habilitação e que não se perderá de forma alguma, mesmo que o pior aconteça e não sejamos atendidos no desiderato de sediar os próximos jogos olímpicos. Trata-se de uma decisão que só depende de nós, de nossa determinação e compromisso com os novos tempos para o esporte olímpico no Brasil. É hora de estabelecermos as metas olímpicas do país, onde quer que aconteçam os jogos de 2016 e assim teremos 8 anos para chegar lá. Não é justo que continuemos auferindo resultados por esforço quase exclusivo dos atletas com pouco ou nenhum investimento píblico, os gastos de algumas empresas estatais são significativos, mas não configuram uma política deliberada e consistente na consolidação desportiva de uma sociedade de massas democrática e desenvolvida. Os países em condições mais ou menos equivalentes às do Brasil alcançaram em média, mais medalhas do que nós. Essa média pelo menos deve ser nossa meta imediata, ter pelo menos desempenho igual aos dos países que consideramos em igual estágio de desenvolvimento que o nosso. Há também a possibilidade de sermos melhor sucedidos em determinados esportes que em outros, mas desde logo poderíamaos dar valor ao que é do gosto popular de modo que a atividade seja fomentada em larga escala no país e não fiquenos limitados aos estádios e outras locações especiais de treimamento. Esportes que podem ter sua prática estimulada em espaços abertos, em relação com a natureza e que dependam fundamentalemnte do corpo e da mente de cada atleta, com a menor agregação tecnológica, mas com a máxima adesão da sociedade. Por toda parte, pensar e agir esportivamente!